Ganha cada vez mais força em nosso país a percepção da necessidade de maior diversidade, representatividade e inclusão racial dentro das empresas e organizações. Nos últimos dias, diferentes jornais abordaram a questão a partir da decisão da Magazine Luiza de realizar programa de trainees exclusivamente para pessoas negras, evidenciando como a atuação de uma única empresa de peso pode gerar um impacto importante, abrindo espaço nas mídias para temas fundamentais e que não podem mais ser adiados. Os dados demonstram: dentre as 100 maiores empresas na B3, não há nenhum negro ocupando a presidência, e não passa de 6% a sua participação em cargos de gerência e direção.
Mais empresas estão escolhendo a direção de um aperfeiçoamento da sua cultura organizacional, melhorando a diversidade e a inclusão de suas equipes e de posições de liderança e direção. Este início de uma mudança de mentalidade deve-se também ao crescimento de um perfil de consumidores mais conscientes, preocupados com questões sociais, ambientais, raciais e de gênero, que passam a exigir das empresas condutas éticas e socialmente responsáveis. Conforme Renée Pereira em matéria de 27/09/2020 do jornal O Estado de S.Paulo, que se compartilha aqui,
"Na era das redes sociais, em que reputações estão constantemente em jogo, as companhias precisam estar cada vez mais conectadas à sociedade, aos consumidores, entender suas demandas e ser parte integrante das comunidades nas quais estão inseridas".
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